Páginas

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fragmentos

(...) O dia fica mais bonito, mais claro, mais iluminado, o sol brilha com mais intensidade. A lua ilumina as nossas noites. Os dias de chuva lavam as nossas almas, e faz com que haja o desejo do colo do outro. A escuridão da lua nova faz com que não fiquemos separados um minuto sequer. O crepúsculo e a brisa do mar iluminam e refrescam o nosso amor, mostrando-nos que a vida tem algum sentido ao ver e sentir uma emoção tão bela. O eclipse ainda não nos foi dado. Não ao pé da letra. Porque sempre haverá a união. O frio e o calor. O sol e a lua. O claro e o escuro. O branco e o preto. Eu e você.
Te vejo e te sinto em cada pedaço do meu dia. Seja atravessando a rua, ou quando passa um carro mais sofisticado, ou qualquer tipo de carro. Um som alto, um pagode bizarro, uma frase mais profunda, um mendigo ali sentado. Levo você comigo em qualquer lugar que eu vou. É como unha e carne, gema e clara - como dizem os clichês. É como uma cápsula protetora. Eu sinto você presente em mim mesmo não estando por perto. Está presente nos meus pensamentos, sem sombra de dúvidas. Nas coisas mais simples da vida, do dia, do mundo, da natureza, nas coisas que não têm tanta importância. Lembro-me de você.
É feito música para os meus ouvidos - seu sorriso, sua voz e até mesmo seu silêncio. É como colírio para os meus olhos - o seu olhar, você.
É incrível o poder do amor, não é? Como ele é capaz de transformar as coisas mais bestiais que existem na vida, em algo tão belo, tão esplêndido, magnífico. Um ato de bondade, uma caridade, um carinho, uma pergunta, uma preocupação, só um pouco mais de atenção. São tantas as coisas que contam de verdade, que muitas vezes é passado despercebidamente por nós. (...)

Fragmentos de uma carta de amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

palavras não ditas: