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sábado, 25 de junho de 2011

23 doses de você.



Os dias vêm e vão e eu continuo aqui. Parada.
Mas do que tenho a reclamar se tenho tudo?
Amor
Bem querer, querer.
Porto seguro
Em você, você.
Será que devo me importar com o tempo? Acho que não.
Eu estou cada vez mais embriagada de você, de amor.  
É essa embriaguez sã que me sustenta em todos os dias.
Depois que experimentei a primeira dose, doses de você,
não quis mais outra vodka, só você. Todo o tempo.
Cada gole é como se você fosse o meu prêmio. Que prêmio.
Arde à garganta, como arde. Ao chegar ao estômago, queima.
A sensação de apenas uma dose de você chega a ser explosiva dentro de mim.
Eu posso sentir o calor que sobe por minhas pernas e ao chegar à espinha, arrepio.
É uma mistura; quente e frio.
O seu amor me refresca, como o ar.
O seu amor me explode por dentro, como cada dose sua.
O seu amor me dá vida, como o sangue que pulsa meu coração.

Mas será que não devo me importar com o tempo? É, de fato, não.
Pois se uma dose só não for suficiente, eu tenho a garrafa inteira.
E caso um dia a garrafa seque, bom, açúcar e pimenta é o que não falta.

2 comentários:

  1. Mila, eu adorei seu texto, objetividade + simplicidade é fundamental em um texto onde queremos expressar o que sentimos, e você conseguiu :) Parabéns!
    Com certeza a pessoa para que foi direcionado esse texto vai gostar ao ler, e vai entender perfeitamente o que você quis transmitir.

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